Um guia pessoal de navegação nas ondas do streaming – Edição 36
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Pelo visto a Netflix vai comprar os direitos e adaptar todas as obras de Stephen King que ainda estão disponíveis. No dia 20 estreia “1922″, baseado em um conto do escritor.
O 13 é tido como um número da sorte para alguns, mas por algum motivo as sextas-feiras 13 são consideradas dias de azar e maus acontecimentos. Superstições a parte, um ótimo motivo para uma lista de filmes de terror (ou de paródias deles).
Drácula de Bram Stoker – O diretor Francis Ford Coppola promete entregar uma versão com uma fidelidade canina (sem trocadilho) ao original. Mas quem leu o romance sabe que o filme toma suas liberdades. Ainda bem. O clima gótico, as atuações exageradas e a sexualidade comem soltos nesta adaptação da história do velho vampiro.
Christine, o Carro Assassino – Um terror protagonizado por uma espécie de “serial killer car” só podia ser obra dos anos 1980. O filme é do diretor John Carpenter, baseado em um dos 500 livros escritos por Stephen King. A história do estudante que descobre e se “apaixona” por um carro meio possessivo rende uns bons sustos, sem perder a diversão.
Bates Motel – Uma das melhores ideias da televisão nos últimos anos foi ampliar o universo de Psicose (que bem poderia ser uma opção dessa lista). A série retrata a vidinha nada normal de Norman Bates e sua querida mamãe antes dos acontecimentos do filme de Alfred Hitchcock, mas trazendo a história para os dias atuais. Uma dica: caso pare em um hotel de beira de estrada cuja senha do wifi é “mother”, fuja enquanto há tempo.
Black Mirror – Qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência. E talvez seja o mais assustador nesta série que – ironia das ironias – já se tornou um clássico da Netflix. Na escala de terror, nada supera os perturbadores finais de Urso Branco (episódio 2, temporada 2) e Versão de Testes (episódio 2, temporada 3). Pelo menos enquanto a quarta temporada não estreia.
Premonição – Grande clássico do terror teen trash, a série de filmes é adição recente ao catálogo da Netflix. As mortes criativas rendem boas risadas e a falta absoluta de carisma dos personagens ajuda a torcer para que ninguém sobreviva no final. “Terrir” de primeira.
Todo Mundo em Pânico – Atire a primeira pedra quem não deixar escapar pelo menos uma risada neste filme que faz uma paródia de várias produções de terror. O primeiro filme da série brinca com o gênero para contar a típica história de terror em que uma jovem é assassinada e seu grupo de amigas patricinhas e mauricinhos (que hoje seriam chamados de “coxinhas”) descobrem que o assassino é um deles.
Bônus meme
Stranger Things – A série que levou mais longe a máxima de que “nada se cria, tudo se copia”. Inspirados nos gostos revelados pelos usuários, os algorítimos da Netflix entregaram a receita do sucesso para os irmãos Duffer, os criadores da série: anos 80, mistério, crianças, monstro e Winona Ryder. O trailer definitivo da nova temporada, que chega no dia 27, já está no ar.
Frankweenie – Filmes para crianças não podem ter sangue, porque elas são impressionáveis, segundo o artigo 7 do Manual de Redação do Netflista. Mas o que “aterroriza” mais uma criança do que monstros? Esse longa de Tim Burton produzido pela Disney é praticamente uma homenagem a eles, mas de um jeito fofo. Após a morte de seu cão, Victor usa o que aprendeu em uma aula de ciências para ressuscitá-lo. Só não contava que seu melhor amigo voltasse com hábitos, digamos, um pouco diferentes.
Frances Ha – São tão poucas as opções de filmes alternativos na Netflix que criamos até uma nova seção para celebrar. É difícil dizer o que há de melhor neste filme adorável: a história sobre a jovem bailarina sem muito talento que tenta se virar em Nova York sem grana ou a extraordinária fotografia em preto e branco. O roteiro foi escrito a quatro mãos pelo diretor Noah Baumbach e pela atriz Greta Gerwig.
Infância doc – Todo mundo fez listas de filmes para assistir na Netflix no Dia das Crianças (inclusive nós, veja aqui a lista da semana passada). Mas o site Carta Educação fez uma bem legal indicando quatro documentários sobre a infância: O Começo da Vida, Secret Life of Babies, Crescendo como Coy e The Mask You Live In.
Perdeu – A concorrência entre os serviços de streaming nos Estados Unidos está ferrenha. A briga para transmitir o sucesso “This is Us”, um drama familiar que envolve vários gerações, teve as cotoveladas de Netflix, que ofereceu milhões para transmitir a série, e a gigante Amazon.com. Mas quem levou a melhor foi a novata Hulu.
Ganhou – Para reduzir a dependência de produções de fora, a Netflix não tem poupado esforços (nem dinheiro). A empresa é a que mais investe em conteúdo original. Serão US$ 6 bilhões aplicados na produção de filmes e séries originais só neste ano, valor que deve crescer ainda mais nos próximos anos.
Ganhou 2 – A Netflix informou que recebeu aval do governo do Canadá para abrir uma unidade de produção no país, avaliada em 500 milhões de dólares canadenses. O anúncio foi alvo de críticas de que o serviço teria pedido incentivos fiscais para investir na primeira unidade do tipo fora dos EUA, o que a Netflix negou – mas, de fato, foi isenta de impostos pelo Canadá.
Leia mais notícias, listas e dicas da Netflix em nossas edições passadas. Lembrando que alguma atração indicada pode ter saído do catálogo…
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