Um guia pessoal de navegação nas ondas do streaming – Edição 30
O criador e protagonista da “série sobre o nada” está de volta. Mas neste especial pra Netflix Jerry Seinfeld vai falar sobre tudo, começando pela infância selvagem dos anos 60. Estreia dia 19 de setembro.
Chegamos à edição de número 30, mas com um corpinho de… deixa pra lá. Para comemorar, buscamos o que há de melhor no catálogo da Netflix: filmes e séries dos anos 1990. São tantas opções que ampliamos e dividimos a lista em duas partes. Na semana que vem, prepare-se para uma seleção com muito ketchup. Escreva pra gente e mande sugestões!
Friends – Com 236 episódios, indo de 1994 a 2004, esta série é mais que um clássico: é um retrato de como a vida mudou da década de 90 para 2000. Para quem já viu (e reviu) as desventuras dos seis amigos que adoram um café, um exercício divertido é ver a comédia de forma aleatória: os penteados, as roupas e mesmo as piadas são radicalmente diferentes entre a primeira e última temporada.
Gênio Indomável – Este pode não ser o melhor filme que você vai assistir na vida, mas vai na certa se lembrar dele por dias, semanas, ou mesmo décadas. O roteiro ganhador do Oscar, assinado pelos atores Matt Damon e Ben Affleck, é um daqueles que nós gostaríamos de ter escrito (#invejafeelings). E ainda tem Robin Williams, que protagoniza a mais sincera declaração de amor do cinema. E o esporro mais sincero também.
Forrest Gump – Eis aqui o precursor da mais recente tendência entre os jovens: não ter um emprego tradicional, mas sim vários trabalhos “com propósito”. O personagem de Tom Hanks foi soldado, jogador de futebol americano, ping-pong, pescador de camarão, maratonista e, por fim, dono de casa. Este clássico inspirador levou seis Oscars, entre eles melhor ator, filme e diretor.
Matrix – “Mas Netflista, Matrix tem tiro e porrada, logo tem sangue”, você poderia dizer, questionando a inclusão deste filme nesta lista. Seria um fato, não fosse a Matrix uma realidade virtual (alerta tardio de spoiler). Na vida real (será?), Keanu Reeves disse recentemente que toparia fazer o quarto filme da série que arrebatou de filósofos a programadores, passando por messiânicos.
Beleza Americana – Oops, nós também trapaceamos aqui. Este é um filme que subverte totalmente o significado da expressão “mar de rosas”. O roteiro já entrega nos primeiros segundos que o protagonista vai morrer no final – e desta vez sem spoiler. A narrativa intrigante dirigida pelo maestro Sam Mendes e protagonizada por Kevin “Underwood” Spacey não nos deixa nem piscar.
Sexo, Rock e Confusão – Clássica comédia cult dos anos 90, conta a história da Empire Records, uma pequena loja de discos que ameaça ser comprada por uma grande rede de varejo. Mas para defendê-la do império capitalista, há ninguém menos que Renné Zellweger (antes de Bridget Jones) e Liv Tyler (antes de Armageddon, o filme que tinha tudo pra dar certo – Tyler e Ben Affleck de par romântico ao som de Aerosmith – mas não deu).
Bônus Fora Temer
O Show de Truman – Você as vezes não tem a sensação de que Sérgio Mallandro vai entrar ao vivo de Brasília na Globonews informando que o noticiário político não passou de uma pegadinha? Guardada as devidas malandragens, é o que acontece com o personagem de Jim Carrey, que descobre que sua vida pretensamente real não passou de um Big Brother (ou A Fazenda).
Abracadabra – Nostalgia daquelas de aquecer o coração, este é um daqueles clássicos obrigatórios da “Sessão da Tarde” que muita gente não sabe que está na Netflix. Parte do currículo obrigatório de quem tem filhos viciados no streaming e quer fugir de proteções mais moderninhas.
Soprando velinhas – E vocês não vão acreditar quem nasceu nos anos 90: a própria Netflix. Fundada na Califórnia no dia 29 de setembro de 1997, a empresa que completou 20 anos nesta semana começou como um serviço de locadora on-line que entregava DVDs pelo correio. Um dos atrativos era não ter que se preocupar com o clássico atraso e multas na devolução do DVD (quem nunca?).
Ócio criativo – Como se a busca da Netflix já não fosse complexa o suficiente (estamos nós aqui tentando sempre vencer o algoritmo), os designers e engenheiros da empresa criaram uma forma de busca de conteúdo na plataforma por meio de código Morse. Mas calma, isso não passou, a princípio, de um projeto do Hack Day, evento promovido para exibir projetos inovadores – e algumas vezes desnecessários.
Larica – A Netflix vendeu maconha no último fim de semana. A companhia, porém, não está diversificando os negócios, apenas fez uma ação promocional para promover sua nova série original, Disjointed. Vendidos na Califórnia em uma loja temporária, os potes com 3,5 gramas da erva foram batizados de The Netflix Collection. Entre as opções estavam Poussey Riot (inspirado por Orange is the New Black), e Baka Bike (inspirado em Santa Clarita Diet) e Prickly Muffin (inspirado por Bojack Horseman).
Spotiflista – Se o Netflista fosse político, criaria um feriado para celebrar o Dia de Chico Buarque. Você já sabe, o maior compositor brasileiro vivo acaba de lançar disco novo, o que já seria motivo de recomendação aqui independente da qualidade. Imagine, então, quando o disco é bom! Clique aqui e ouça Caravanas.
Leia mais notícias, listas e dicas da Netflix em nossas edições passadas. Lembrando que alguma atração indicada pode ter saído do catálogo…
Quer ver uma lista ou filme aqui? Mande sua sugestão. Bom fim de semana!
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