Um guia pessoal de navegação nas ondas do streaming – Edição 24
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Stan Lee: o homem, o mito e agora o herói também da Netflix
Não, não estamos falando do Lula, vilão para alguns e herói para outros. Estamos falando é do fim das férias, quando já começamos a pensar no nosso malvado favorito: o chefe. Como ainda não podemos jogar tudo por alto e viver de vender miçangas (ou de fazer este Netflista), vamos de lista com personagens malvados que amamos.
Malévola – Esse filme merece ser visto apenas pela atuação de Angelina Jolie – tão maravilhosa que não deixa pouco espaço para a talentosa Elle Faning, que interpreta a Bela Adormecida. No longa, a Disney reconta a história da bruxa má de forma menos maniqueista e não economiza em efeitos especiais (orçamento de US$ 200 milhões!).
A Rede Social – “Você acha que as garotas não gostam de você por ser nerd, mas é porque você é babaca.” Markinho Zuckerberg ouviu isso da namorada pouco antes de se tornar o gênio (bilionário) das redes sociais. Ou pelo menos foi assim que o longa do diretor David Fincher retrata o controverso criador do Facebook, que colecionou desafetos em sua ascensão meteórica.
Better Call Saul – Saul Goodman pode não ter toda a vilania de Walter White mas, com o perdão de um mínimo spoiler, Better Call Saul traz de volta na terceira temporada o malvado favorito da maioria dos fãs de Breaking Bad. Vai um Pollos Hermanos aí?
Once Upon a Time – Um dos clássicos guilty pleasures da Netflix. Na série bobinha – o que não quer dizer que não seja viciante – os vilões são infinitamente mais interessantes que os mocinhos. Tanto que – spoiler alert – vira e mexe trocam de lado. Crianças um pouco maiores também são bem vindas (nada de sangue, violência ou cenas picantes).
Cães de Aluguel – Teoricamente não é pra gostar de mercenários contratados para o roubo de uma joalheria. Mas depois de mostrar o grupo reunido tomando café e discutindo a mensagem por trás da música Like a Virgin, da Madonna, seguida por um debate sobre o papel social da gorjeta às garçonetes, Tarantino viraria o ídolo de toda uma geração de intelectuais de mesa de bar. A ponto de surgir esta teoria genial.
Bônus Fora Temer
Tropa de Elite – “Temer, pede pra sair” é a frase que 11 entre 10 brasileiros gostariam de ouvir do Capitão Nascimento. Bordões à parte, o policial do Bope está longe de ser um herói, graças aos seus métodos bem pouco ortodoxos de cumprir a lei (e ainda botar na conta do papa).
Megamente – Longe do sucesso estrondoso de Meu Malvado Favorito – talvez pela falta dos onipresentes minions – Megamente também traz em seu maior trunfo a inversão de papéis. Não é brilhante como os filmes da Pixar e carece de apelo para as meninas (de novo, os minions ajudariam), mas é um bom jeito de fugir dos clichês.
Kiki – Os Segredos do Desejo – Caso você esteja pensando em ir ao cinema ver este filme, pode economizar seu rico dinheirinho (ou assistir outro) já que ele acaba de entrar no catálogo. O longa conta a história de cinco casais e seus peculiares fetiches sexuais. As críticas dizem que A Pequena Morte, sua versão australiana, é melhor – mas esta não está na Netflix.
Polêmica em série – Suicídio, bulimia e agora autismo. Esse é o tema da nova série produzida pela Netflix Atypical, cujo trailer foi divulgado esta semana. Keir Gilchrist (de Se Enlouquecer Não se Apaixone) interpreta Sam, um adolescente de 18 anos em meio à busca de independência e socialização. Tem estreia prevista para 10 de agosto.
Netflixistão – O número de potenciais leitores do Netflista passou dos 100 milhões. Esse é o número de assinantes da Netflix mundo afora. A maior parte deles está nos Estados Unidos, mas a maior parte da audiência já vem de fora do país de origem do serviço. O aumento na base de clientes fez com que a Netflix registrasse um lucro de US$ 66 milhões no segundo trimestre.
Leia mais notícias, listas e dicas da Netflix em nossas edições passadas. Lembrando que alguma atração indicada pode ter saído do catálogo…
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