Fiquem em casa! 5 filmes na Netflix para curtir a quarentena – Netflista – Listas de filmes e séries para assistir na Netflix – Edição 162
Como bem disse aquele conhecido médico daquela conhecida televisão, fique em casa. Mas fuja da cilada de assistir a pronunciamentos em cadeia de rádio e TV e passe a quarentena com os filmes que selecionamentos para a lista desta semana:
O musical que foi o grande vencedor do Oscar de 2017 por dois minutos deveria ser o filme de estreia de Damien Chazelle, mas ninguém topou financiar. Ainda bem, porque graças a essa recusa ele foi obrigado a fazer antes Whiplash, o melhor filme da década. Foi só com o prestígio alcançado que ele conseguiu viabilizar esta história agridoce cheia de poesia, música e muitas referências aos clássicos de Hollywood.
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E se fosse possível apagar da sua memória todas as lembranças de um relacionamento que não deu certo? Foi a partir dessa premissa até meio boba que o roteirista Charlie Kaufman tirou o melhor filme da década passada (tudo bem, O Pianista é melhor). A partir dos fragmentos que vão sendo apagados da mente do protagonista, somos apresentados à história do casal formado por Jim Carrey e Kate Winslet.
Um roteiro atualizado deste clássico filme dos anos 1980 poderia ter o seguinte discurso: “O fantasma chegou, está sendo enfrentado por nós e brevemente passará. Nossa vida tem que continuar. Os empregos devem ser mantidos. No meu caso particular, pelo meu histórico de atleta, caso fosse contaminado pelo fantasma, não precisaria me preocupar…”
São nove histórias contadas ao mesmo tempo, mas elas fluem de forma tão harmônica que você tem a sensação de estar assistindo a uma só. Mérito do roteiro, da direção de Richard Curtis e do elenco, que conta com Rodrigo Santoro balbuciando duas frases (e tirando a camisa).
Um dos últimos trabalhos inspirados do diretor Tim Burton, que abandonou temporariamente a parceria com Johnny Depp e escalou Ewan McGregor como protagonista. O filme é uma típica fábula que transita entre a comédia e o drama, arrancando sorrisos e lágrimas, às vezes na mesma cena. Tudo isso temperado com a histeria visual do diretor, que aqui trabalha para o bem da história.
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